MENUPOA 19/03 | Inteligência Artificial: Distração ou Disrupção?

A Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), trouxe para debate no MenuPOA um tema que está em alta: a Inteligência Artificial (IA). O evento aconteceu nesta terça-feira (19), na sede da entidade.

 

O convidado para falar sobre “Inteligência Artificial: Distração ou Disrupção?” foi o CEO da Startse, Cristiano Kruel. A mediação foi feita pela jornalista Patrícia Knebel, colunista de Tecnologia e Inovação do Jornal do Comércio.

 

A presidente da ACPA, Suzana Vellinho Englert deu as boas-vindas aos convidados e destacou a presença e a efetividade da Inteligência Artificial nos diversos segmentos da economia, como, saúde, indústria automotiva, finanças e demais áreas. “Temos o desafio, por ser uma entidade prestadora de serviço à comunidade, de trazer para o debate temas relevantes e importantes para os nossos negócios e realidades”, enfatizou.

 

A presença da Inteligência Artificial nos mais variados segmentos que movimentam a economia mundial é real. Um caminho sem volta. Essa foi uma das afirmações feitas por Cristiano Kruel, que também disse que “a tecnologia não faz mal, o que faz mal são as pessoas más que usam ela”.

 

Kruel falou sobre o desafio de aproximar as pessoas da Inteligência Artificial. Segundo ele, as pessoas veem a IA como um monstro, algo inalcançável, quando está mais acessível do que se imagina. “Para entender as possibilidades e entender o que a IA possibilita é preciso ter espirito de aprendiz”, afirmou.

 

Uma das ferramentas mencionadas por Kruel foi o ChatGPD, plataforma capaz de responder a perguntas sobre os mais variados assuntos, que se popularizou nos últimos anos. Usando-a como exemplo, ele afirmou que a ferramenta é probabilística. “Ela se alimente de dados para formular as respostas. Quando mais assertiva e bem elaborada a pergunta, melhor será a resposta”, explicou.

 

Outro tópico abordado pelo palestrante foi o projeto de lei nº2338 de 2023, pelo qual o Governo brasileiro quer regular o uso de Inteligência Artificial no país. Para o especialista, antes de regulamentar é preciso educar. “O que dá para fazer não significa que possa se fazer”, exemplificou.

 

Ainda fazendo uma referência à educação, Kruel, assim como a mediadora, entendem que os gatilhos de motivação estão errados, ou seja: a motivação para que as pessoas queiram descobrir mais sobre a IA está equivocada. O grande segredo, segundo eles, é descobrir como criar interesse nas pessoas em aprender sobre o tema.

 

Ao final, Kruel responde à pergunta apresentada no título do evento: “Inteligência Artificial: Distração ou Disrupção?”. Para o CEO, há a ruptura, mas cuidado para não se distrair.

 

O evento está disponível na integra no canal da ACPA no YouTube.